A Cinesiterapia Respiratória foi criada em 1999 no HNSA – Seia. Nesta Unidade são executados Cuidados diferenciados em Enfermagem de Reabilitação no ambulatório e internamentos a utentes agudos e crónicos.
Oficialmente, a Unidade de Enfermagem de Reabilitação (UER) foi aprovada pelo Conselho de Administração a 20 de abril de 2023, tendo como objetivos principais:
- Proporcionar intervenções terapêuticas ao utente internado que visem melhorar as funções residuais e minimizar o impacto das incapacidades implantadas, nomeadamente ao nível das funções neurológicas, respiratórias, cardíaca, ortopédica e outras deficiências/incapacidades, utilizando técnicas especificas de reabilitação, proporcionando assim um aumento da qualidade de vida do utente e família e diminuição da demora média;
- Proporcionar intervenções terapêuticas ao utente do domicílio que visem melhorar as funções residuais e minimizar o impacto das incapacidades implantadas, nomeadamente ao nível da função respiratória, cardíaca, pré pós-operatório de situações cirúrgicas variadas, utilizando técnicas especificas de reabilitação, proporcionando assim um aumento da qualidade de vida do utente e família;
- Satisfazer as necessidades da população alvo, concretizando as suas expetativas;
- Rentabilizar os recursos humanos e os equipamentos, tornando-os eficientes, com altos níveis de produtividade.
A Enfermagem de Reabilitação preconiza o cuidar das pessoas com necessidades especiais ao longo do ciclo de vida, capacitando a pessoa com deficiência, com limitação da atividade, com a finalidade de maximizar e desenvolver a capacidade da pessoa, conforme definido Colégio da Especialidade de Enfermagem de Reabilitação (Regulamento n.º 125/2011).
A UER situa-se no piso 1 do Edifício das Consultas Externas (edifício cor-de-Rosa) do HNSA – Seia.
Contactos:
| Hospital Nossa Senhora da Assunção – Seia Rua D. Alexandrina Soares de Albergaria 6270-498 Seia Tel.: 238 320 713
|
![]() |
O horário:
- Segunda-feira a sexta-feira das 8:00 -16:30.
Estrutura física:
- 2 Gabinetes de Reabilitação Respiratória de adultos;

- 1 Gabinete de Reabilitação Respiratória Pediátrica;
- Sala de espera;
- WC e fraldário
A equipa:
- Enfermeira Coordenadora: Ana Paula Cunhal;
- Três Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação (ER);
- Cinco Enfermeiros Especialistas em ER a tempo parcial;
- Duas Técnicas auxiliares de Saúde e três Administrativos, partilhados com a Consulta Externa.
- Colaboração sempre que necessário de equipa multidisciplinar .
A nível do ambulatório, os Cuidados diferenciados em Enfermagem de Reabilitação Respiratória, dão apoio aos utentes crianças e adultos do Município de Seia e limítrofes.
Os utentes em regime de ambulatório, podem ingressar na Unidade referenciados por:
- Médico de Medicina Familiar;
- Pneumologia;
- Cardiologia;
- Pediatria;
- Internamentos;
- Serviço de Urgência;
- Hospitais Centrais;
A nível do internamento hospitalar, a referenciação é feita pela equipa médica, através do programa SClínico®. Posteriormente o Enfermeiro/a de Reabilitação faz a avaliação do utente e implementa um plano de cuidados personalizados, tendo em conta a patologia.
São os Enfermeiros com a Especialidade em Enfermagem de Reabilitação os profissionais responsáveis pela Reabilitação Respiratória e Funcional nos Serviços de internamento:
- Unidade de Cuidados Paliativos;
- Serviço de Medicina;
- Serviço de Unidade de Internamento de Curta Duração (UICD);
- Hospital de Dia.
A nível nacional reconhece-se a insuficiente resposta nos programas de Reabilitação Respiratória (RR). E, de acordo com os dados mais recentes, apenas 2% dos doentes com indicação para integrar programas de reabilitação têm acesso a eles (Carvalheira, 2018).
Salienta-se a inexistência de Cuidados em Enfermagem de Reabilitação Respiratória em ambulatório num raio de 70 km para adultos e de 100 km para situações de pediatria.
Esta lacuna é explicada pelo reduzido número de centros de reabilitação, os quais na sua maioria, se encontram situados nas unidades hospitalares dos grandes centros urbanos e no litoral do país limitando deste modo a acessibilidade e a adesão dos doentes que residem no restante território nacional (PNDR, 2012-2016). O que comprova a necessidade de existência desta Unidade no HNSA e a elevada procura destes Cuidados Especializados nesta região.
